Eu tenho uma banda né... Duh! Ontem a baterista me manda adionar uma garota no MSN, ela ia me entrevistar prum projeto que tava começando. O nome do projeto é Pop É Sua Mãe, e visa divulgar bandas do "underground" brasileiro e criar debates sobre a atual situação da coisa toda. Eu fiquei pensando "ai, caralho, hahahahaha, eu não sei ser entrevistada". Antes eu conversei bastante com a Kelly, e a gente até teve uma pequena discussão acalorada sobre a tal "cena" brasileira, no fim o combinado foi fazer a entrevista depois que eu assistisse Greek. "Acaba meia-noite, disse eu".
Tenho a impressão de que um monte de gente vai me achar bem ignorante, mas eu não dou a mínima... É engraçado ser entrevistada, mesmo que as perguntas tenham sido bem simples, rola um receio de ser mal interpretada, dá vontade de falar mooontes, escrever um livro com as respostas, e tive que controlar minha falta de educação. No fim das contas foi mais fácil do que eu imaginei, agora eu quero ficar famosa e ser entrevistada todo dia... Ou não! Na verdade eu só postei essa entrevista aqui porque eu sempre quis fazer um puta texto sobre ter uma banda e sobre esse monte de banda que tá surgindo, principalmente as femininas. A entrevista editada e com as devidas reduções por causa dos caracteres limitados do Fotolog você pode ver aqui: POP É SUA MÃE - LOVELACE.
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] diz:
nossa vc é pontual IASDHAisudhASIUDHas
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] diz:
meia noite e um
~nati. yeah. diz:
hahahhaahaha
~nati. yeah. diz:
ainda me atrasei pq fui buscar água
(...)
Tenho a impressão de que um monte de gente vai me achar bem ignorante, mas eu não dou a mínima... É engraçado ser entrevistada, mesmo que as perguntas tenham sido bem simples, rola um receio de ser mal interpretada, dá vontade de falar mooontes, escrever um livro com as respostas, e tive que controlar minha falta de educação. No fim das contas foi mais fácil do que eu imaginei, agora eu quero ficar famosa e ser entrevistada todo dia... Ou não! Na verdade eu só postei essa entrevista aqui porque eu sempre quis fazer um puta texto sobre ter uma banda e sobre esse monte de banda que tá surgindo, principalmente as femininas. A entrevista editada e com as devidas reduções por causa dos caracteres limitados do Fotolog você pode ver aqui: POP É SUA MÃE - LOVELACE.
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] diz:
nossa vc é pontual IASDHAisudhASIUDHas
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] diz:
meia noite e um
~nati. yeah. diz:
hahahhaahaha
~nati. yeah. diz:
ainda me atrasei pq fui buscar água
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"Agora a foto de banda de pseudo-hc-melódico-pop-ruim-grudento-chorão...
Mas segura esse riso aí, porra, olha pra cá, desfaz essa cara e cruza os braços, caralho."
Lovelace ainda é uma banda relativamente nova. Quais os objetivos em relação à carreira de vocês?
R: Cada uma tem um certo objetivo, acho que nem todas acreditam em viver de música e também não dá pra fazer muitos planos a longo prazo. Quem perde muito tempo planejando não vê o presente passando. Por enquanto, a gente só pensa em agarrar todas as oportunidades de show, fazer mais músicas e cada vez melhores. Tocar, tocar, tocar, tocar... É claro que se a gente tiver grana e fama não iremos reclamar nadinha, hahahahaha.
Por que a música de vocês é escrita em inglês? E a que assunto remetem as letras?
R: Nem todas as músicas são em inglês, a gente já fez algumas em português, nem todas ficaram muito boas, acho que a gente escreve melhor assim. Eu, pelo menos, penso melhor em inglês, apesar do meu inglês não ser grandes coisas. Nos últimos dias fiz algumas músicas que até francês e alemão tinha. Acho que na verdade a gente escreve o que der na telha, se vier uma frase em inglês seguida de uma em chinês e uma palavra em finlandês vai assim mesmo. Mas não dá pra negar que tudo soa um pouco melhor em inglês. Fora que eu tenho um pouco de medo do português, é um idioma muito bonito, é muito fácil parecer medíocre. As letras falam de tudo, de expectativas, da vida, de escola, de como achamos que algumas pessoas são sonsas, de coisas que nos irritam, de procura pelos porquês, de sexo...
~nati. yeah. diz:
Ah, e do Johnny Depp
(...)
Natália você como vocalista da Lovelace o que você tem a dizer as bandas femininas que estão sendo lançadas aqui no Brasil?
R: Sinceramente? Eu acho bom que as garotas estejam se interessando pelo rock, tem muita banda legal ganhando espaço, mas também tem uma leva muito porcaria surgindo. Claro, isso de acordo com meu gosto musical, e claro que isso é bom pras outras bandas femininas que ganham espaço através delas. Eu não vou citar nome nenhum pra não ser muito rude, mas eu tô de saco cheio de bandinhas de menina que montam um puta visual, fazem uma letrinha fuleira e balançam a cabeça tocando seu rockinho(?) fuleiro. Algumas eu nem consigo chamar de rock. Tem trabalhos muito bons, mas tem muita incompetência também. Pelamor, ninguém mais tem influências das tiazonas? Rita Lee, Donita Sparks, Patti Smith, Joan Jett. Eu acho que o que tá faltando pressas garotas é sair das sombras que elas têm, sombras de influências de bandas masculinas que não estão acresencentando nada nem pra elas mesmas (e não quero dizer que banda de homem não presta). Eu acho que tá faltando uma boa coçada de boceta e uma cuspida no chão.
(...)
Que fator do Brasil você apontaria como destruição da cena musical brasileira?
R: Nem toda a cena brasileira tá destruída, tem muita coisa boa surgindo e na ativa, mas o que tá exposto, o que tá estourando tá bem podre. E é isso que tá apodrecendo tudo. Junto dessa explosão vem um monte de estilhaço da bomba. E pra essas bandas tá faltando criatividade, vontade arriscar, e um booooooooooooom gole de rock n' roll de verdade.
(droga, eu esqueci de citar a cena de Goiânia)
Vocês têm muitas influencias internacionais, como Juliette and The Licks, Sahara Hotnights. Se pudessem escolher alguma banda gringa para fazer a abertura de um show aqui no Brasil, qual seria?
~nati. yeah. diz:
Puts, a banda tem que estar viva ou na ativa?
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] ((OCUPADA MESMO)) diz:
iuasdhfiuasdhfiusdhfiuasdhfiuasdhfiuasdh tem
R: Ok, atualmente, eu sonho em dividir palco com Juliette and The Licks! O show dela no Tim Festival foi incrível, me gozei toda. Puta presença, puta energia!
~nati. yeah. diz:
E é a banda toda, não só a Juliette Lewis! O foda é que costumam reparar só nela.
Por ser uma banda só de garotas já sofreram algum preconceito?
R: Não. Mas eu não acharia ruim levar uns tapas na cara e devolver com um belo murro e uma escarrada!
Duas integrantes da banda são homossexuais, isso influencia algo?
R: Você quer saber se somos uma banda gay? Não somos uma banda gay, e a banda funciona independente das opções de cada uma. A gente tem uma japa e não canta em japonês, eu sou vegetariana e não lancei um disco chamando Meat is Murder.
Quando vocês pretendem entrar em estudio ?
R: O mais rápido possível. A gente tá naquela fase de "essa música fica melhor assim que assado", estamos dando um boost nas guitarras, fazendo músicas novas pra descartar as que a gente já não aguenta mais tocar. Assim que a gente achar que já tem um material legal a banda começa a gravar.
Aqui é a parte da entrevista que eu chamo de “GRITOS E SUSSURROS” o que você gostaria de grita ao mundo musical hoje?
R: CUSPAM SANGUE NOS INSTRUMENTOS, GOZEM NO PALCO E PAREM DE MIMIMI, PORRA!
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] ((OCUPADA MESMO)) diz:
bom a entrevista em si é isso mesmo
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] ((OCUPADA MESMO)) diz:
mas tem algo que vc gostaria de agradecer ?
Kellzinha chistin [PROJETO POP É SUA MÃE] ((OCUPADA MESMO)) diz:
fala ai é seu espaço ;D
~nati. yeah. diz:
Cara, eu tenho tanta coisa pra falar que a trilogia Senhor dos Anéis e O Hobbit pareceriam pequenos.
~nati. yeah. diz:
Ah, e eu queria mandar um beijo pra minha mãe, pro meu pai, pra toda caravana de Pirapozinho, pro Lamim que está me enchendo o saco na outra janela do MSN e um especialmente pra você Xuxa.
(...)= papos aleatórios e perguntas e respostas que com certeza deveriam ser esquecidas.
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